sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Curiosidades da Rainha da Inglaterra






“Emprego” bom mesmo deve ter a Rainha da Inglaterra, certo? Com sua bela coroa, seus castelos, suas carruagens, centenas de empregados, milhões de súditos, viagens pelo mundo… parece mesmo o emprego dos sonhos! Bom, cuidado com o que você deseja. Para ser Rainha/Rei da Inglaterra, você precisa seguir um rigoroso código de conduta, e dispor de qualidades e atributos que talvez nunca tenha imaginado…
Em junho de 2012, começam as comemorações do Jubileu de Diamante da Rainha da Inglaterra. Nada menos que 60 anos de reinado, no comando do Reino Unido! Se imaginou chegando lá um dia? Então veja se você segue algumas (ou todas) dessas 10 Regras de Ouro para Ser uma Rainha.

Escrava da moda

Ser uma fashionista e estar na vanguarda da moda é a Regra nº 1 que não pode escapar à Rainha da Inglaterra. Não dá para imaginar Elizabeth II andando de jeans né? E atenção sempre aos detalhes: bolsa, vestido e luvas devem sempre seguir tons monocromáticos e mesmo o guarda-chuva (imprescindível no país, diga-se) deve ter cores combinando. Classe é o que importa! 

Pegar no Pesado

Sim, a Rainha da Inglaterra  também é motorista de caminhões. Aliás, ela não só pode digirir, como também consertá-los: trocar pneus, verificar o nível de óleo, arrumar o motor… Ela sabe tudo. A explicação? Durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth (então princesa) serviu como motorista de caminhões militares, e também fez cursos de mecânica. Viu só? A “carreira Real” também envolve por as mangas de fora e pegar no pesado! 

Amor aos cães

É mais chegado em gatos do que cahorros? Não vai pegar bem. A Rainha da Inglaterra desenvolveu uma leve obsessão por seus Corgis, a raça de cães que ela acima de tudo, desde que ganhou um de seu pai no aniversário de 18 anos. Desde então já teve mais de 30 corgis, além de alguns labradores e cocker spaniels. Hoje em dia, desfilam pelo Palácio de Buckingham: Emma, ​​Linnet, Monty, Holly e Willow.

Casa Básica de 775 quartos

Uma das residências oficiais da Rainha da Inglaterra, e provavelmente a mais famosa, é o Palácio de Buckingham, em Londres. A modesta casinha de Elizabeth tem nada menos que 775 cômodos. Destes, 240 são quartos (sendo 188 para o staff), 92 escritórios, 19 salas de reuniões e 78 banheiros. Parece o suficiente? Claro que não. A Rainha pode ficar em uma dúzia de residências Reais em todo o Reino Unido, incluindo os castelos de Windsor, Balmoral e Sandringham. Imagina o número de empregados para dar conta disso tudo… 

 Fazer sete aniversários por ano

A Rainha da Inglaterra não tem um, nem dois, nem três, mas sete aniversários diferentes. Isso mesmo, sete datas, sete bolos e sete vezes mais presentes! No Reino Unido, seu aniversário oficial é celebrado entre o 1º e 3º  sábado de junho (a data é determinada pelo governo a cada ano). No leste da Austrália, seu aniversário é comemorado na 2ª egunda-feira em junho, enquanto nos países ocidentais é comemorado no final de setembro. Na Nova Zelândia, é comemorado na 2ª segunda-feira de junho, enquanto no Canadá é celebrado em 24 de maio. Seu aniversário real? Em 21 de abril, mas nada de grandes comemorações públicas – este dia é só para a família.




quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

As Coroas Reais

A coroa real é o símbolo da autoridade monárquica. Representada na heráldica cívica também simboliza o monarca. Sua forma fechada na parte superior representa a unidade do Estado e do povo.

É formada por um círculo ou anel de ouro e enriquecido de pedras preciosas. Normalmente está decorada com oito flores, na forma de folhas de aipo, intercaladas com oito pontas de ouro mais baixas, terminadas com pérolas, em número igual ao de diademas, é uma jóia utilizada na cabeça e considerada como distintivo real, de ouro e carregada com pedras preciosas, e arrematada com um orbe e uma cruz situada em sua parte superior.


Existem exceções a esta definição, como a Coroa dos Reis da Inglaterra, que conta com quatro diademas em vez de oito, e a Coroa de Santo Estêvão, usada pelos reis da Hungria e que possui a forma semelhante à de um casco.

Igualmente a última possui um simbolismo e significado particulares, únicos na história, pois a chamada Santa Coroa Húngara é mais que uma simples joia de coroação; ela representa o território, a população e a alma húngara, sendo ela mesma que reina e não os monarcas coroados. Estes apenas governam em nome da Coroa



Rainha Elizabeth I - A Rainha Virgem



Sob seu reinado a Inglaterra se tornou a maior potência econômica, política e cultural da Europa sendo, por isso, o período de seu reinado conhecido como a “Era de Ouro” inglesa. Assumindo o trono após a morte de sua irmã Mary I, Elizabeth I deu início ao mais próspero governo da dinastia Thudor.

Nascida em 7 de setembro de 1533 em Greenwich, filha de Ana Bolena e Henrique VIII (o rei das seis esposas), Elizabeth I ficou conhecida como “Isabel, A Rainha Virgem” por nunca ter se casado e não ter deixado herdeiros apesar de seu famoso caso com o conde de Leicester, Robert Dudley. Por isso, quando da ocasião de sua morte, em 24 de março de 1603, Elizabeth teve de reconhecer como herdeiro do trono Jaime VI da Escócia, filho de Mary Stuart, sua prima e rival a rainha deposta da escócia, a quem Elizabeth havia mandado decapitar 16 anos antes.

Governando um país dividido por questões religiosas (o Protestantismo e a Igreja Anglicana acabavam de nascer e havia a perseguição aos católicos e à seita presbiteriana dos puritanos), Elizabeth soube valorizar o conteúdo calvinista da Igreja Anglicana para manter os nobres sob seu poder e obter o apoio da burguesia, predominantemente calvinista.

Representando o auge do governo absolutista na Europa o reinado de Elizabeth unificou a Inglaterra ao dominar a nobreza e afastar a Igreja do governo. Ao derrotar a Invencível Armada Espanhola, em 1588, Elizabeth abriu de vez o caminho para a Inglaterra se tornar a maior potência colonizadora do Novo Mundo sob o comando de Walter Raleigh e Humprey Gilbert. Mais tarde a Companhia das Índias Orientais dominaria o tráfico negreiro e as rotas comerciais.

Conhecida também por ser a rainha virgem, Elizabeth, que nunca se casou nem deixou herdeiros, permaneceu no poder até sua morte em 1603, encerrando a dinastia Tudor. No período de seu governo, a Igreja Católica adotou uma série de medidas contrarreformistas, como o Concílio de Trento elaborado pelo papa Paulo III. Essas medidas católicas eram uma maneira de combater o avanço de religiões como o Calvinismo e o Anglicanismo.

O reinado de Elizabeth I floresceram também as artes e a cultura. Foi nessa época que surgiram escritores de renome com Sir William Shakespeare, Christopher Marlowe e Ben Johnson.